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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

EM BUSCA DA HISTÓRIA BARRIGA-VERDE


Em busca da história Barriga-Verde, descobrimos que poucos autores escreveram sobre o tema. Apenas alguns livros, editados já há algum tempo, deram suporte para essa pesquisa.
A história Barriga-Verde tem início no ano de 1739, quando o Brigadeiro José da Silva Paes, primeiro governador da Província de Santa Catarina, organiza, juntamente com um complexo sistema de defesa composto por fortificações, um Batalhão de Artilheiros Fuzileiros de quatro companhias, que veio a ser o Regimento de Infantaria de Linha da Província de Santa Catarina, mais tarde, também conhecido como regimento Barriga-verde, completando assim, o sistema de defesa da Ilha de Santa Catarina.
Este Regimento participou de inúmeras batalhas em defesa das Terras catarinenses e também brasileiras. Sendo seu principal campo de batalha, a Província do Rio Grande de São Pedro, atual Rio Grande do Sul.
Apesar de sua extinção em 1831, sua fama permaneceu e foi relembrada nas Guerras do Uruguai e Paraguai (1864-1870). Os regimentos recrutados para estas Guerras, já eram respeitados e vistos como dignos “descendentes” dos valorosos Barrigas-Verdes.
Outras versões dizem que a origem do nome deriva de um peitilho, colete ou faixa verde, que seria peça do uniforme deste batalhão. Mas, segundo CABRAL, (1968) isto não passaria de lenda. “se tal alcunha teve o Regimento, não deveu a qualquer peça do uniforme, mas por ter sido ele composto de barrigas-verdes”.

Fonte: OLIVEIRA, Pedro Luiz.  O estado de Santa Catarina: a coletividade catarinense a partir do gentílico barriga-verde, vista pelos alunos do ensino básico de tubarão – SC.  do Curso de Licenciatura em História – Tubarão. 2010. 72 f. Monografia – Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, 2010.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Conceituando Currículo


Currículo pode ser considerado a diretriz, o caminho a seguir. Construído através de experiências bem sucedidas ou não, auxilia o professor no processo de ensino/aprendizagem. Deve estar em constante construção e aperfeiçoamento, para não se tornar obsoleto. 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

PLANO DE AULA


Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino
Componente Curricular
Tema
Ensino Fundamental Final
Informática Básica
O uso de processadores de texto.
Ensino Médio
Informática Básica
O uso de processadores de texto.

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Conhecer os dois processadores de texto mais utilizados;
  • Utilizar algumas ferramentas do processadores de textos BrOffice Writer;
  • Produzir e formatar um texto no BrOffice Writer.
Duração das atividades
3 aulas de 45 minutos.
 
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
A história do computador e os primeiros softwares. A utilização da internet como meio de pesquisa.
 
Estratégias e recursos da aula

AULA 01

Nesta primeira aula será colocado a importância dos softwares processadores de texto e sua utilização nos mais variados campos.
Através de pesquisa na internet, os alunos pesquisarão sobre processadores de textos, sua utilização, para que é utilizado, por quem são utilizados, etc.
Esta pesquisa tem a intenção de despertar o interesse dos alunos e fornecer uma base sobre processadores de textos.
AULA 02

Esta aula será ministrada na sala informatizada. É importante que haja um computador por aluno, para um melhor aprendizado.
Com a utilização do projetor (data show) os alunos acompanharão as explicações e praticarão nas máquinas da sala de informática.
Nesta aula será iniciado as explicações de como utilizar as ferramentas do BrOffice Writer para edição e formatação de textos.
As ferramentas trabalhadas serão: Novo arquivo, abrir, fechar, salvar, salvar como, exportar como PDF, visualizar página, imprimir, copiar, colar, selecionar fonte, tamanho da fonte, negrito, italico, sublinhado, alinhar a esquerda, alinhar a direita, centralizar, justificar, formatar parágrafo, formatar página.

AULA 03

Nesta última aula será colocado em prática as orientações da aula anterior.
Será solicitado aos alunos a digitação de um pequeno texto. Após será solicitado aos alunos a formatação deste texto utilizando as ferramentas que foram objeto de estudo na aula anterior.
Nesta atividade é importante que novamente cada aluno tem acesso a um computador. Os alunos poderão trocar informações e ajudar seus colegas, elucidando algumas dúvidas, porém será proibido “fazer” o exercício para o colega.
Ao final, será promovido um debate com os alunos, onde poderá ser colocado suas dificuldades, dúvidas ou mesmo algum fato novo referente a utilização dos processadores de textos.

Recursos Complementares
Arquivo que explica, como utilizar o BrOffice Writer:

Avaliação
  • O aluno deverá ser avaliado;
  • Pelo acompanhamento das aulas;
  • digitação;
  • Formatação do texto;

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Aprendendo a viver.

Este vídeo ficou tão famoso que valeu uma reportagem no fantástico. Nâo era pra menos!
Coloquei o título como "Aprendendo a viver" porque este tipo de atitude nos faz repensar sobre o que é realmente importante em nossas vidas. Para compreender melhor a emoção da plateia precisamos prestar atenção na tradução das falas e principalmente da musica de John Lennon.
Visite agora não deixe para depois:

O Renascimento

O Renascimento foi uma renovação cultural que ocorreu na sociedade Européia, nos séculos XV e XVI, em decorrência do desenvolvimento econômico. Teve início no Norte da Itália, expandido-se, mais tarde, a outros países europeus. Fundou suas raízes no Humanismo, considerado a expressão intelectual e filosófica que valorizava o humano e o natural em oposição ao divino e ao sobrenatural. O humanismo ou antropocentrismo, como é chamado com freqüência, colocou a pessoa humana no centro das reflexões. Não se trata de opor o homem  a Deus e medir forças. Deus continuou soberano diante do ser humano. Tratava-se, na verdade, de valorizar as pessoas em si, encontrar nelas as qualidades e as virtudes negadas pelo pensamento católico medieval.
As principais características da cultura renascentista foram:
Inspiração na tradição da Antiguidade Clássica greco-romana. A cultura clássica pode ser considerada o conjunto de obras literárias, filosóficas históricas e de artes plásticas produzidas pelos gregos e pelos romanos na Idade Antiga.
Antropocentrismo: A Valorização do homem como ser racional. O homem como centro do universo em oposição ao Teocentrismo.
Racionalismo: A razão frente à revelação, a razão como o caminho para se chegar ao conhecimento, contrapondo à cultura medieval, que era baseada na autoridade da igreja.
Experimentalismo: Todo conhecimento deveria ser comprovado em práticas experimentais. O saber como fruto da  observação e da experiência  das leis que governam o mundo.
Criticismo: Defendiam liberdade de expressão.
O período do Renascimento foi marcado por profundas mudanças, na economia, sociedade, cultura, política e religião. Determinou o final da Idade Média e o início da Idade Moderna.
Na Economia, além da produção de excedentes agrícola ocorrido no final da Idade Média, outro fator de impulsionou a circulação de mercadorias foram as Cruzadas, que traziam consigo produtos do Oriente de grande aceitação no mercado europeu, principalmente especiarias. Este mercado consumidor despertou o interesse de mercadores das cidades italianas de Genova e Veneza, e também de outras regiões. A intensificação desse comércio deu origem as feiras como as de Champagne (França) e Flandes (Bélgica). Os locais onde eram realizadas algumas feiras acabaram tornando-se cidades, que surgiram também a partir da expansão dos burgos.
Na Política, com o crescimento das cidades e da burguesia, que se dava geralmente dentro dos feudos, continuavam submetidos ao pagamento de impostos e taxas aos senhores feudais. Interessados em conquistar a independência política, os burgueses lutavam pela chamadas Cartas de Franquia, que lhes dava o poder de administrar a cidade.
Na Sociedade, Religião e Cultura, a passagem de uma economia quase que exclusivamente agrária para outra com características urbanas, promoveu muitas mudanças.
A educação, que era monopolizada pela igreja, começa a ser financiada por reis e burgueses visando a formação de escolas independentes e estimulando o ensino da dialética e da lógica, incentivando o pensamento crítico.
Nas cidades também se realizavam festivais com comida, música e dança. Suas praças recebiam muitos artistas mambembes que não utilizavam o latim, mas sim o idioma falado pela população. Nestas línguas também eram apresentados teatros, jograis, menestréis.

O Renascimento Científico


O Princípio que dominou o conhecimento científico durante o Renascimento foi o da Experiência. A burguesia necessitava conhecer o mundo em que vivia a fim de dominá-lo com seu comércio. Para tanto tornou-se necessário um conhecimento prático. Desse modo, os renas-centistas colocaram-se contra o conhecimento livresco e preocupado com o sobrenatural, dando lugar a um desenvolvimento técnico aplicado à expansão Marítima.
Buscando um conhecimento real do mundo em que vivia, Leonardo da Vinci colocou a experiência como fonte de toda a verdade e Nicolau Copérnico (1473-1543) procurou mostrar, com sua teoria heliocêntrica, que a Terra era um minúsculo grão de areia perdido no espaço. O trabalho de Copérnico teve sua continuação nas descobertas de Kepler (1514-1564), Miguel Servet (1509-1553) e Ambroise Paré (1509-1590) que lançaram os princípios científicos da anatomia.

As Artes


A arte da Renascença também se caracterizou pelo humanismo, naturalismo e realismo na representação de seres e por uma grande preocupação com a racionalidade, o equilíbrio, a simetria e a objetividade, tanto na arquitetura, pintura e escultura quanto na literatura.
Na literatura italiana tiveram destaque ainda no período conhecido como Trecento (séc. XIV):
Dante Alighieri (1265-1321): Escreveu A Divina Comédia, poema épico em italiano, que incluía críticas às autoridades eclesiásticas. Esta obra divide-se em: Inferno, purgatório e o Paraíso, ou seja, Pecado, Penitência e Redenção. Demonstra a transição de uma cultura religiosa para uma cultura laica.
Francesco Petrarca (1314-1374): Considerado o “pai dos humanistas”. Tinha o homem como o centro do mundo. Manifestava grande desprezo pela cultura medieval  e verdadeira adoração pela cultura clássica romana. Sua principal obra é Cancioneiro, onde encontramos versos patrióticos, político e religiosos.
Giovanni Boccaccio (1313-1375): Sua principal obra foi Decameron, uma série de contos sobre a vida florentina durante o período da Peste Negra. Nesta obra Boccaccio descreve o modo de vida de todas as classes sociais de sua época.
Esses três autores, considerados precursores do Renascimento italiano, não utilizavam em seus escritos o latim e sim uma linguagem popular: o dialeto toscano.
O criador e precursor da pintura renascentista foi Giotto di Bondone (1266-1337). Em contraposição aos quadros medievais, onde o homem é retratado como figura plana, as obras de Giotto são marcadas pelo realismo; enquanto os quadros medievais tinham freqüentemente fundo dourado, simbolizando uma luz sobrenatural, os quadros de Giotto utilizam o azul para o céu e as paisagens da cidade.

Já no Período que corresponde ao apogeu do Renascimento italiano, que ficou conhecido como Quattrocento (século XV), tiveram destaques:
Sandro Botticelli (1444-1510): Como outros homens de seu tempo, Botticelli sofreu a influência do neoplatonismo, que enfatizava ser a própria alma todo o princípio do movimento. Suas principais obras são: Primavera e Nascimento de Vênus.
Leonardo da Vinci (1452-1519): Pintor, músico, escultor, arquiteto, filósofo e cientista. Sua pintura ao contrário de Botticelli, baseou-se na pesquisa científica da natureza, a qual, para ele, mantinha seus segredos profundamente ocultos, exigindo uma análise minuciosa. Suas principais obras: Última ceia, Virgem nos rochedos, Mona Lisa ou A Gioconda e ainda o homem Vitruviano.
No final do séc. XV ocorreu em Florença a revolta chefiada pelo monge Savonarola, que derrubou a aristocracia dos Médici e implantou o puritanismo religioso. Obras de artes foram destruídas por simbolizarem o paganismo e o laicismo que afastavam o homem da igreja. A partir daí o centro cultural renascentista passou de Florença para Roma
Neste período ao lado do grego e do latim, reapareceu o italiano nas obras escritas. Os grandes mecenas passaram a ser os papas.

O último período e que corresponde ao declínio da Renascença italiana chamou-se Cinquecento (século XVI), e tiveram destaque neste período:
Nicolau Maquiavel (1469-1527): A grande figura política da época. Suas principais obras são: Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio, Mandrágora e O Príncipe. Nesta última, reflete sobre as condições políticas da época, sobre o livre exame dos fatos históricos, atacando as tradições medievais e propondo a ruptura entre o poder temporal e o poder espiritual.
Rafael Sanzio (1483-1520): Um exemplo de humanismo voltado para o evangelho. Suas principais obras são Escola de Atenas e Madona Sistina.
Michelangelo Buonarroti (1475-1564): Dentre suas principais obras destacam-se na pintura, os afrescos pintados na Capela Sistina: Deus separando a luz das trevas, A criação de Adão e Juízo final; Na arquitetura, Davi, Moisés, e Pietá.
Galileu Galilei (1564-1642): Matemático, físico e astrônomo, inventor da luneta, com a qual, observou em 1609, os satélites de Júpiter, confirmando a teoria de Copérnico de que nem todos os corpos celestes giravam em torna da Terra.
Após a segunda metade do século XVI, o Renascimento cultural italiano apresentava sinais de decadência, e os principais fatores foram à expansão marítima e a reforma católica.
Nesta época a arte era muita cara e para se te-la era necessário dinheiro, financiamento, mecenas. Com o descobrimento de novos caminhos pelo mar ocorreu a decadência do comércio de especiarias nas cidades italianas, a economia em baixa refletiu diretamente no plano cultura. – Com a reforma católica, instaurou-se o puritanismo e o fanatismo, e sendo os papas os grandes mecenas deste período, afastaram-se da cultura renascentista que ia contra os princípios da igreja.

A Renascença em outros países europeus


O Grande humanista dos Países baixos  foi Erasmo de Roterdam (1466-1536). Sua principal obra foi Elogia da loucura, onde escreve em latim elegante, uma crítica satírica da sociedade de sua época, atacando principalmente a igreja.
A pintura foi a atividade artística de maior expressão no Renascimento dos Países Baixos. Seus principais pintores foram os irmãos Hubert e Jan Van Eyck e Rembrandt Harmenszoon van Rijn (1606-1669). Pintor e gravador holandês é considerado um dos maiores nomes em da arte holandesa e européia.
Na França, destaca-se o campo da literatura, representado por François Rabelais (1494-1553), renovador da prosa francesa com sua obra Gargantua e Pantagruel, onde satiriza a Igreja e zomba das supertições; e Michel de Montaigne (1533-1592), com sua obra filosófica Ensaios.
Na Espanha, a pintura foi marcada pela luta entre cristãos e mouros, e só no fim do século XVI se fez sentir mais fortemente a influência renascentista. Destaca-se El Greco (1541-1614), Grego, imigrante da ilha de Creta que pintou as obras O enterro do conde de Orgaz e Adoração dos pastores. Na Literatura espanhola, o grande nome foi Miguel de Cervantes (1547-1616), autor de Dom Quixote.
Em Portugal, a obra máxima da literatura renascentista foi Os lusíadas de Luiz de Camões (1525-1580), acompanhado de Sá de Miranda e Gil Vicente.
Na Inglaterra, a maior figura renascentista foi William Shakespeare (1564-1616). Seu teatro compreende comédias como Sonhos de uma noite de verão, e tragédias como Romeu e Julieta e Hamlet.


Referências:
BATTISTONI filho, Duílio. Pequena História da Arte. 8 ed.  – Ed. Papirus, 1996.